As mulheres na vida pública …

0
952
Desde os tempos de Kafka os tribunais, os juízes e as portas da lei estão aí, e garantem o ingresso e o andamento na justiça, de qualquer ação processual, cível ou criminal, até porque este é o trabalho dos juízes, promotores, procuradores, advogados, profissionais da área do direito e demais funcionários do ministério público.

Ganham os tribunais, o ministério da justiça e, entre os contendores, quem tiver melhor advogado e maior poder de fogo.

Portanto, tenham cuidado os cidadãos e cidadãs comuns, como Joseph K, no Processo de Franz Kafka, pois a qualquer momento, na vida real, podem ser detidos, processados, julgados e condenados na forma da lei.

Todos devem andar na linha para não suscitarem um processo contra si, mesmo através do que dizem, como acontece com freqüência no mundo da mídia, das comunicações, das redes sociais e das celebridades.

Vejam por exemplo, como coisas paralelas acontecem:

Enquanto o mundo está em crise e alguns povos são massacrados, sofrem o flagelo da desigualdade, da segregação, da calamidade, da miséria, do abandono, da fome e da perseguição, processos milionários estão em andamento na justiça por frases mal ditas (ou ‘malditas’), ofensas pessoais, crimes contra a honra e a dignidade, negociações empresariais e esportivas mal feitas e outros de maior ou menor importância, sem falar, é claro, dos processos por corrupção no poder público, parlamentar, político administrativo.

Mas uma coisa fica evidenciada: que as mulheres na vida pública não se envolvem tanto quanto os homens em falcatruas ou em processos por corrupção, sendo mais honestas e confiáveis como profissionais em todas as áreas de atividade.