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Programa Gigantes do Asfalto contém dois decretos e duas medidas provisórias, que visam aumentar a renda dos caminhoneiros e promover ações de infraestrutura, regulamentação de serviços e qualidade de vida
Somente 13% dos valores recebidos pelos caminhoneiros no Brasil vão para a própria renda, segundo dados do Ministério da Economia. Os números foram divulgados durante lançamento do Programa Gigantes do Asfalto, ação do governo federal que engloba dois decretos e duas medidas provisórias que criam novos ambientes de infraestrutura, regulamentação e qualidade de vida para a categoria de motoristas de transporte de cargas.
Uma das principais novidades foi explicada pelo secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida.
“13% do que o caminhoneiro recebe é renda dele, 47% são custos e 40% são intermediários. Nós atacamos o intermediário, criamos uma contratação transparente sobre taxas mais baixas. O caminhoneiro agora, quando receber o frete, não precisa mais parar naquele posto que era obrigado a parar. Agora ele pode ir à Caixa Econômica e descontar o valor do frete.”
LOC.: Marlon Maues, assessor executivo da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), afirma que o programa consolida diálogos constantes com o governo, através do Ministério da Infraestrutura.
“Foi um sinal muito positivo do governo de que o caminhoneiro hoje é um ente, um agente, e tem um papel fundamental na economia, não só do transporte, mas do nosso país.”
LOC.: O programa ainda inclui uma parceria com a Caixa Econômica Federal que permite condições especiais em linhas de crédito e serviços bancários para caminhoneiros, com renegociações de até 90% de desconto em relação às dívidas de mais de 12 meses.
Reportagem, Alan Rios
