Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 geram polêmica logo em sua cerimônia de abertura. O evento começou com uma performance de “metal gótico” que retratava a decapitação de Maria Antonieta por uma guilhotina, chocando muitos espectadores. A cerimônia continuou com representações que alguns consideraram ofensivas, incluindo zombarias transgênero da Última Ceia, a idolatria ao Bezerro de Ouro e a aparição do Cavalo Amarelo do Livro do Apocalipse.
Essa série de performances foi vista como um desrespeito à fé cristã, levando muitos a sentirem que os espectadores cristãos não eram bem-vindos no evento. Críticas surgiram, acusando os organizadores de promoverem uma mensagem satânica e corrupção moral, sugerindo uma tentativa de imposição de ideologias por parte de uma suposta Nova Ordem Mundial. Referências à profecia bíblica, especialmente de II Tessalonicenses 2:6-8, foram feitas, sugerindo que os símbolos apresentados apontavam para a chegada de um governante mundial, o anticristo.
A reação do sacerdote dominicano Paul-Adrien ilustra bem o tom das críticas mais severas:
“Pertenço a uma geração de cristãos que não aceitará que cuspam na cara”, disse ele, reagindo ao que considerou um tema ofensivo para os cristãos.
As imagens evocativas da performance, incluindo a representação de Maria Antonieta sendo decapitada e a paródia da Última Ceia geraram indignação generalizada pela promoção do que muitos consideraram rituais satânicos. O comentário do sacerdote ecoou durante discussões online sobre temas como a sensibilidade religiosa e a liberdade artística.
Alguns espectadores foram além, interpretando a cerimônia como um sinal da Nova Ordem Mundial. Comentários nas redes sociais sugeriram que a apresentação era uma tentativa de impor uma nova ideologia global. Um usuário escreveu:
“As muitas águas representam povos, línguas e nações. O cavaleiro do cavalo branco sobre elas representa o governante mundial, o anticristo. Como diz a profecia; ele está chegando…”.
Esse tipo de interpretação alimentou um sentimento de desconfiança e medo entre certos grupos, que viram na cerimônia uma manifestação de forças ocultas e malévolas.
As críticas na Internet também se estenderam à representação dos valores e da identidade cultural na cerimônia como uma tentativa de minar os valores tradicionais:
“O modelo de família que os Jogos Olímpicos de Paris 2024 nos querem vender: duas pessoas sem possibilidade de reproduzir uma sociedade. Nojento, como Sodoma e Gomorra, onde quer que você olhe. O que isso tem a ver com esportes? Chega!”.
Agustín Laje, comentarista e escritor, reforça que a abertura dos Jogos reflete uma degradação cultural ocidental, comparando a situação à decadência de Sodoma e Gomorra e chamando a atenção para a crescente influência da ideologia acordada que, segundo ele, está corroendo os valores tradicionais. Comparações com a Revolução Francesa foram feitas, destacando que a cerimônia não respeitou a cultura e a identidade histórica da França.
Outros ainda criticaram a falta de respeito pela fé cristã e por tradições religiosas. Um internauta comentou:
“Desrespeito, afronta, desnecessário, ridículo! Não se mexe com a fé de ninguém, seja ela qual for!”.
A ideia de que os organizadores dos Jogos abriram as Olimpíadas insultando bilhões de cristãos ao redor do mundo foi recorrente, especialmente no que diz respeito às referências religiosas.
Com Revista Oeste