Apresentação no Centro Cívico faz alusão ao Ano Novo Chinês

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A equipe de cultura chinesa Chiu Ping Lok, com história de 55 anos no Brasil e 20 anos em Curitiba, fez nesta sexta-feira (22/1), na Praça Rio Iguaçu e defronte para a estátua do pensador Confúcio, no Centro Cívico, uma apresentação alusiva ao Ano Novo Chinês. As danças folclóricas simbolizadas pelos movimentos do leão e do dragão foram acompanhadas pelo prefeito Rafael Greca, pela primeira-dama Margarita Sansone e pela presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Ana Cristina de Castro.

Também conhecido como “Festival da Primavera”, o Ano Novo Chinês é a maior das celebrações da Ásia, acontecendo todos os anos, porém em datas variadas. Durante o ano de 2021 a celebração irá ocorrer durante a chamada Semana Dourada Chinesa, entre os dias 11 de janeiro e 17 de fevereiro, podendo de estender até o dia 26 de fevereiro, visto que normalmente as comemorações se prolongam por 15 dias. Em 2021, o dia 12 de fevereiro marca o primeiro dia do calendário chinês.

“Este é o ano consagrado pela cultura milenar da China ao Boi. A apresentação simboliza o desejo de saúde, felicidade e prosperidade para os povos da China e do Brasil”, disse Greca.   

O motivo do Ano Novo Chinês sempre cair em datas diferentes todo ano, é porque ele combina os ciclos solares com os ciclos lunares. É o calendário lunissolar. Dessa forma, a astrologia chinesa também tem uma relação direta com o ano novo chinês e, portanto, cada ano possui um animal do zodíaco como representante em um ciclo de 12 anos. Em 2021, será o ano do Boi.

Na China, a véspera e o dia do Ano Novo são comemorados em família, em um momento de reencontro e agradecimento. Além disso, é realizado um grande banquete marcado pela tradição dos membros mais velhos da família presentearem os mais novos com dinheiro, sempre entregues em envelopes vermelhos (“hong bao”). O presente representa generosidade e o desejo de boa sorte. 

Parceria

A China é o principal parceiro comercial do Brasil no mundo. A China foi responsável por 68% do saldo da balança comercial brasileira acumulado de janeiro a setembro de 2020. O superávit do Brasil com a China foi de US$ 28,8 bilhões no período. Os dados são do Indicador de Comércio Exterior (Icomex) divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Entre os principais produtos exportados do Brasil para a China estão a soja, óleos brutos de petróleo, minérios de ferro, celulose e proteína animal.

“A China é nossa parceira comercial, investe de forma significativa no nosso país e também nos acompanha no Banco dos BRICS, aliança formada por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Negociamos com a instituição financiamentos de projetos importantes para a infraestrutura urbana de Curitiba”, apontou Greca.  

Largo da China

Em 2017, o prefeito Rafael Greca inaugurou o espaço cultural Largo da China, no encontro das ruas Marechal Hermes, Deputado Mário de Barros e Prefeito Rozaldo Gomes, ao lado da Praça Rio Iguaçu, no Centro Cívico. O local que abrigou a apresentação cultural desta quarta-feira (22/1). 

A rotatória onde desembocam as três ruas é abrigo da estátua de bronze do filósofo, pensador e educador chinês Confúcio. Feita pelo renomado artista Wu Weishan, a estátua foi doada pelo governo chinês para a Prefeitura como um legado da Bienal de Curitiba de 2017. 

O Largo da China representa o fortalecimento do intercâmbio cultural e de uma relação marcada pela amizade e cooperação comercial. Curitiba também possui duas cidades-irmãs na China: Changzhou, na província de Jiangsu, e Hangzhou, na província de Zhejiang.

Com Agência de Notícias da Pref. Mun. de Curitiba