Programa Mobilização pelo Emprego e Competitividade estimula pequenos empreendimentos na retomada econômica

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Padaria Santa Tereza, a mais antiga de São Paulo, localizada na praça Doutor João Mendes.

A iniciativa é dividida em planos macros, nos quais há a presença de ações mais específicas que atendem de acordo com a necessidade de cada localidade e empreendimento

Vários empreendedores brasileiros conseguiram driblar a crise por meio da aquisição de novos conhecimentos e ampliação do desenvolvimento da empresa. Uma iniciativa que ajuda neste sentido vem do Ministério da Economia e visa proporcionar a disseminação de programas para remover obstáculos que atingem a produtividade. Trata-se do Mobilização pelo Emprego e Produtividade.
 
Uma das contribuições do programa é dada pelo Sebrae, por meio da implementação da estratégia de Encadeamento Produtivo. A ideia é promover a inserção competitiva e a melhoria do desempenho dos empreendimentos de pequeno porte, sejam fornecedores, desenvolvedores, startups e empresas de base tecnológica.

Enquanto muitos empreendimentos tiveram que fechar as portas durante a pandemia, o empresário Fausto Rossi, de 30 anos, sócio da empresa Widesys – Softwares para imobiliárias e corretores de imóveis, na cidade de Pato Branco (PR), conta que o período trouxe resultados positivos para o empreendimento. Rossi, que conta com o apoio do Sebrae desde 1996, aponta que o aumento foi de 170% nas vendas, na comparação com o mesmo período de 2019.
 

Fausto Rossi, empresário.

“Isso deve-se, por exemplo, às imobiliárias que abriram os olhos para a tecnologia, buscando enfrentar esse momento “desconectado” mas sem perder a conexão com seus clientes. Outro exemplo são as imobiliárias que já possuíam um sistema de gestão, mas que na busca de reduzir seus custos acabaram buscando soluções que atendessem as suas necessidades com um valor mais acessível, como as nossas soluções.”
 

Na avaliação do diretor de Administração e Finanças do Sebrae, Eduardo Diogo, o País precisa avançar economicamente e, para isso, é preciso que haja o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para micro e pequenas empresas, como é o caso dessa mobilização.

Eduardo Diogo, diretor de Administração e Finanças do Sebrae.

“Temos que fazer mais e precisamos de cada um de vocês para nos ajudar, para cobrar de todos nós. A maneira que se mede a eficiência de uma organização é efetivamente o desempenho do público-alvo que ela se propõe a ajudar. E a gente vê o nosso público-alvo: 14,3 milhões de pessoas no Brasil inteiro e ainda temos muito a fazer para elas.”
 

Os pequenos empreendimentos podem contar, ainda, com mais uma estratégia elaborada pelo Sebrae no sentido de promover a visibilidade e o desenvolvimento desses negócios.

A instituição lançou o documento “Guia do Candidato Empreendedor”, pelo qual o gestor municipal terá acesso a pacotes de produtos para que os municípios possam fortalecer o desenvolvimento, permitindo o aprimoramento contínuo do ambiente de negócios, dando prioridade para o setor econômico mais favorável para o local.

Reportagem, Marquezan Araújo