Entre esses políticos, em diferentes posições, tivemos um Pinheiro Machado (grande chefe republicano que abandonou os estudos na escola militar e a casa paterna com apenas 15 anos para alistar-se como voluntário na Guerra do Paraguay e mais tarde, em 1893, sendo já advogado e senador da república, pediu licença para chefiar a divisão norte na revolução federalista, derrotando Gumercindo Saraiva e seus maragatos federalistas em 1894, na batalha de Passo Fundo, o que lhe valeu o posto militar de General de Brigada, reassumindo o seu cargo de senador); Júlio de Castilhos (primeiro presidente republicano do estado (então província) do Rio Grande do Sul e um dos autores de sua constituição); Gaspar Silveira Martins (magistrado e chefe da ala liberal dos federalistas), os irmãos revolucionários maragatos Gumercindo e Aparício Saraiva; Antonio Augusto Borges de Medeiros (chefe republicano que sucedeu Júlio de Castilhos como presidente do Estado do Rio Grande do Sul e o governou por 25 anos até 1928), Getúlio Vargas (advogado, militar, ministro da fazenda, presidente do estado do Rio Grande do Sul, líder da revolução de 30 e presidente da república por mais de 15 anos durante os quais criou o Banco do Estado do Rio Grande do Sul e foram criadas em seu governo grandes empresas estatais como a Companhia Siderúrgica Nacional e a Petrobrás); Osvaldo Aranha (advogado, revolucionário republicano que participou da revolução de 1923 entre chimangos e maragatos e teve participação decisiva na revolução de 30 com Getúlio Vargas, foi deputado federal, ministro, chanceler e presidente da primeira seção especial da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas em 1947 quando foi criado o Estado de Israel); José Antonio Flores da Cunha (advogado, general, chefe revolucionário, deputado, senador, governador do estado do Rio Grande do Sul, por sinal o único governador que saiu do governo deixando dinheiro em caixa); João Goulart (ministro, vice-presidente e presidente da república) e Leonel Brizola (governador dos estados do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro), para citar alguns, sem falar em Juscelino que criou a capital federal de Brasília.